Penetra de sonho

Visitei um amor do passado em sonho,

invadi sua festa de família no Reveillon.

Portão aberto, entrei de surpresa...

Respondi tanto às perguntas parentescas

quanto ao seu silêncio fortaleza.

Silêncio mãe.

Silêncio matrimônio.

Silêncio manicômio

de me ver em sonho!

E quando num olhar espontâneo evitado

aquele velho eu-te-amo me foi lançado

no silêncio da delicadeza,

parti da festa do sonho...

À francesa.