Mulheres da minha vida.
Raquel que deixou o meu amor de canto,
Lhe dedico poucas linhas
Pois acreditávamos num amor feito esperanto...
Izabella me comovia com sua pobre vida.
Era uma amizade querendo ser estendida,
E não demos trela para os toques do tic-tac na escrivaninha...
Dehbora quem sabe a mais diva,
Tentava salvar o mundo com sua religião;
Sofrida.
Giovana moça bem vivida,
Entendia as razões das pessoas bem instruídas!
Letícia não tinha papas na língua,
Cumprimentava apenas quem lhe era querido!
Subia os vidros do carro aos coagidos pelo capitalismo,
Esfomeados de carinho!
Carol a penúltima e menos sentida,
Fui o perfeito com sentimentos!
E sem sentimentos ela me foi respondida...
Marina,
A última e mais esperta.
Sei que tem outros nas mangas apertadas,
Quase esmagadas para não parecerem nada...
Incapaz de me explorar,
Me vê feito uma dívida eterna!
Emanuela fruto de minha imaginação!
Não tem sentido no nome, é como sono de manhã.
E de meus pensamentos a faço perfeita!
Sem sentir um frio na barriga sequer,
Não vejo beleza na perfeição das Marias Antonietas!