O rio.

Uma linha de água, transborda do meu olho.

E se alinha, as rachaduras em minha pele.

Como um fio, na nascente de um rio.

Que deságua, sobre o rio de lágrimas.

Levado, por uma maré de consolações.

Mentiras bonitas, para consolar a dor.

Meu coração atormentado, segue batendo.

Por que, ele sempre costumou bater.

Não existe curvas, em meus lábios.

Nem restos, do seu batom.

Sobre meu rosto, rolaram algumas lágrimas.

Linhas prateadas, sobre a minha pele.

Descendo, pelos braços do rio.

Quantas vezes, para segurar a sua mão.

Onde a nascente, desaguar...

É aonde, o meu amor se perderá.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 07/09/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5374019
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