Guardião

O guardião que nada guardava
Piscina de águas azuis.
Na manhã ensolarada
Crianças confusas corriam
E pulavam imaginando trampolim.

No entorno exuberante paisagem
Alegrava olhar dos transeuntes.
Um canto se ouvia distante
Na mente vazia do desconsolo

Homens falavam alto, mas tão alto
Que a verdade não se podia ouvir
No coração dos amantes
Que sorrateiramente só olhavam

Água nas bordas batia
Animando a tarte, ativando alma
A realidade em que se vivia...
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 06/09/2015
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T5373013
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