PRIMAZIA DA COR!
Chuva fina, prata-céu, pensamento aquecido
Na manhã atípica de Setembro
Sem claras nuvens, azul no firmamento, cores e flores
Verdadeiras mutações,e mutante é o pensamento inconstante
Como hoje são as estações, diversas canções, amor e dor
Tudo adormecendo, por fim, nos braços da rotina
Feliz? Talvez, não sei!
Na ausência adoecem os corpos, alma sucumbe ao desânimo
E o amor fica em segundo plano, sem motivação
E uma claridade bem discreta toca o interior
Mostra um desejoso sabor de felicidade tão efêmera
Enquanto pessoas vão e vêm com seus silêncios gritantes
Que consigo ouvir como se fora um coral em uníssono
São vozes minhas ali também reconhecidas em cada anônimo
E a prata insiste em ser a primazia da cor, dominante
Calmante dos fortes, que um dia,com sorte
Deixará de exibir esse altivo porte e dará lugar
A cortes de cores vibrantes!