Não quero que Leiam (pois sei que não é Poesia)

Gostaria de dançar contigo pisando pétalas de rosas e sentir o teu doce perfume de mulher.

Dançar freneticamente e sentir tua macies, tua frescura jovem de moça meiga e bela.

Segurar tuas mãos nas minhas e acariciar teus cabelos, tratados com candura de mulher delicada de fino garbo.

Te ver vestida de azul mistifico, abandonar-me no teu aroma, oh o teu forte cheiro de fêmea cobiçada, desejada, eleita.

Mulher de cabelos ondulados de mares eternos.

Minha musa poética, minha Lísia dramática, minha ópera dos ressuscitados taciturnos.

Teu perfume que me enlouquece de alegria desconhecida e intima, teu perfume que atiça os meus sonhos de tenra criança, teu perfume que eleva-me ao apogeu dos imortais heróis do presente.

Dançar contigo nas noites de primavera, eu pulo no precipício dos teus seios perfeitos, floridos de virgindade.

Mulher de amores, de meus amores, de minhas ilusões.

Rapariga de macies helênica, de macies afrodisia, de macies não sei mais . . .

Teu falar atrai os anjos a dormirem na minha cabeça aérea, na minha cabeça de sussurros vivos, de lamentos e liberdades loucas.

A música ressoa num acalanto de beijos, de delicados anseios, de formosura em ti de lácia mística.

Eu te amo musa das minhas quimeras, eu não te conheço, mas sei quem tu és, eu não sei pensar que as palavras são vivas? Pois na tua alma eu me escondo, e voo, pra longe, bem pra longe, distante ao ponto de chegar aos portões dos Céus.

Minha bela moça de suavidade profunda, tu nasces-te das conchas morada das deusas, as ondinas. Das deusas foi tua beleza desenhada e os mares presenteou tua lírica feminina da rainha Tétis.

Ente sagrado tu és a garota de brancura dos algodões dos campos a serem colhidos pelas Garças.

O sono vem e sentir teu cheiro é tão bom.

Saber que tu existe é tão consolador.

Contemplar-te no amanhã é tão meu hoje.

Mulher de beleza simples, de humildade gesto de humana.

Bem falam os rapazes que tu és especial.

Bem falam os olhares que meiga menina és amada.

Ó querida moça eu não sei o que é o amor! Me ajuda mulher de cabelos dourados, a arte de aprender a amar.

Rosa de fé próxima, rosa que aperto demorado as mãos, num ato que me leva aos prantos dos amores.

Eu te gosto, estou apaixonado por ti, doce garota dos contos esquizofrênicos.

Poesia fala pra ela que eu estou aqui? Sim poesia diz, que os enamorados são flores que dançam, e acariciam nos corações o nosso fim.

O fim e o recomeço dos santos . . .

Pergunte a si mesmo é tarde para amarmos?

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 04/09/2015
Código do texto: T5371118
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