O sonho imagina o direito de se ser feliz
O sonho transita com faro estimulado
no infinito, nas paralelas, nos pensamentos
no circo, nos horrores, nos museus
corre tempo, mundo, roda a cabeça
mostra paisagens, dor, esperança...
Nas passagens registradas no espaço
não sobram nada dos vultos presentes
apenas, a sensibilidade, apela estímulos
a gana aparente envolvida, enfraquece
foge à ação da vontade vir a ser verdade.
O sonho imagina o direito de se ser feliz
contabiliza imagens refloridas, decididas
não se importa com a capacidade armazenada.
O nobre do sonho passeando
é sentir ser caro, interessante
no resultado do retrato tirado
extraído, da natureza imposta na cabeça
dos relevantes pensamentos adormecidos.