Infinidade do Amor.

Neste infinito preso sem vida,

Universo de grandeza pequena,

Dum lugar das folhas caídas,

Nas voltas do meu ser atrevido.

Neste espaço medito meu ar,

Este som, caminhando comigo,

De amor, as vezes me encontro,

Falando pelo vento que timbra.

Se um dia, eu alcançar, teu beijo.

Irei, deste solo ao mundo pecador,

Fenecerei no espinho da rosa.

Vai-te ó infinidade do amor,

Por onde andas sem entardecer!

Gritando no vasto breu do obscuro.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/09/2015
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