Sede.

Deixo meu coração lhe descrever,

À imensidão daquela primavera,

De conforto ao lume das borboletas,

Das areias ao vento perdido.

Nos braços das nuvens airosas,

Eu posso velejar pelo seu corpo,

Em verdades, com a sua cortesia,

Indignando, os sonhos das estrelas.

No meu corpo que arde seu prazer,

No tácito, entre os lábios vazios!

Meus frescores em gotas de amor.

Todo o tinto cai, de nossas mãos,

Das nossas almas que transpiram saudades!

Fazendo, de sede, os nossos corpos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/09/2015
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