Sede.
Deixo meu coração lhe descrever,
À imensidão daquela primavera,
De conforto ao lume das borboletas,
Das areias ao vento perdido.
Nos braços das nuvens airosas,
Eu posso velejar pelo seu corpo,
Em verdades, com a sua cortesia,
Indignando, os sonhos das estrelas.
No meu corpo que arde seu prazer,
No tácito, entre os lábios vazios!
Meus frescores em gotas de amor.
Todo o tinto cai, de nossas mãos,
Das nossas almas que transpiram saudades!
Fazendo, de sede, os nossos corpos.