Não é?
Como não querer ter
Alguém como você, não é?
E desse teu olhar
Como desviar, não é?
Que charme o teu
Como resistiria eu, não é?
E a minha alma pobre
Impactada por teu coração nobre, não é?
Que "coisa" santa
Verdadeiro nó na garganta, não é?
O meu andar é vagabundo
Louco adornado por coisas deste mundo, não é?
Como segurar
Como não te amar, não é?
Não é, meu bem, não é...
Antes de saber que és
O que devia ser, já sou, pois é
Coisas que não são, passam
Não me servem as peças que não encaixam, assim é
A tua face, até então, a mim revelada
Não me aproveita em nada, isto é
Amo a mim, apaixonada sou pelo que tenho a dar
Seja tu o que for
Se eu não reconhecer em ti amor...
Tudo em ti, pra mim, jamais suficiente será!