O sonho acorda, ao modo da sorte

À luz do ativo tempo, o amor se entrega

o sonho viciado, encontra os pensamentos

desprotegidos, instáveis, carentes

melancólicos... Distantes da vida

enganados pela própria intimidade.

À mostra, contos internos, atrevidos

invadem com sonhos, a doce alma

arrastada, insiste em não resistir

ao delirante caprichado encontro.

Delírios cobrem cada jornada à vista

cede à febre, ilustra sonhos na mente

cobre o corpo de fatos sem retorno

passado, assiste ao presente desafio

não cobra ausência, não tabula volta.

O sonho acorda, ao modo da sorte

pelos “toques” embutidos, calados

aos seus novos “mundos acomodados”.

A realidade ausente, inveja presente

o sonho ativo corre nos pensamentos

a memória absorve timidamente o retrato

mesmo sem saber onde anda o passado

busca encontrar vestígios, em vão, não alcançados.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 01/09/2015
Reeditado em 01/09/2015
Código do texto: T5366822
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