SIBILA
SIBILA
Viajante das areias do deserto,
Peito oprimido, passos incertos,
A buscar o repouso, a paz, rendição.
E evocar teu nome em nosso tálamo
Airoso e estrelado.
Recôncavo do pecado para saciar os
Desejos nascidos nas vertentes da
Paixão.
Quão afável e meigo é o teu colo,
Morno, aconchegante, onde descansa
Este andarilho.
Um linimento para uma alma extenuada,
Alquebrada.
Doce sorriso de criança, aljôfar, em teu
Rosto de senhora.
Dama vestida de lua, a inquietar a noite
Escura.
Encantamento, frenesi, magia,
És Sibila!