SIBILA

SIBILA

Viajante das areias do deserto,

Peito oprimido, passos incertos,

A buscar o repouso, a paz, rendição.

E evocar teu nome em nosso tálamo

Airoso e estrelado.

Recôncavo do pecado para saciar os

Desejos nascidos nas vertentes da

Paixão.

Quão afável e meigo é o teu colo,

Morno, aconchegante, onde descansa

Este andarilho.

Um linimento para uma alma extenuada,

Alquebrada.

Doce sorriso de criança, aljôfar, em teu

Rosto de senhora.

Dama vestida de lua, a inquietar a noite

Escura.

Encantamento, frenesi, magia,

És Sibila!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 22/06/2007
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