Nada escapa dos devaneios vividos
Nada escapa dos devaneios vividos
nas noites de claras doces evidências
nem mesmo o cruel interior confuso
anestesiado, se salva dessa desordem.
Contaminado, procede potencialmente
como se fosse bicho preso, enjaulado
no seu barco náufrago, não se revela
não cabe, pensamentos adormecidos.
Insensibilizados pelo poder mostrado ao léu
invoca esperança sem amparo preciso, legal
distorce a necessidade do encontro à vida
atropela o inconsciente na ânsia de se mostrar
“senhor” dono de um corpo inominado.
Abominando sentimento íntimo
desperta aceso, o gosto apurado
da vontade extrapolado no coração.
O sonho devoto visa esperança
no dia seguinte, as idéias á vida
tornam os olhos luz, do mexido coração.