Zanga
A gente se fala e nada diz.
No silêncio, atrevo-me a tocar-te.
Olho, tento fazer-te feliz.
E ao ver-te, vontade me deu,
de te acordar aos gritos,
agarrando-te como louco,
que me fez na busca ser tão temido,
tornando-me nesta noite teu inimigo.
Mas agora é tarde, zanga-te, não comigo.
Lá fora já é claro e cedo na janela triste me vê.
Zanga, esperneia, mas agora contigo,
pois a noite perdeste no teu eterno e
fingido adormecer.
Acabou, o sol brilha, e o dia nos expulsa
no amanhecer.
Amor, outras noites virão,
façamos as pazes então, para esta zanga
A gente se fala e nada diz.
No silêncio, atrevo-me a tocar-te.
Olho, tento fazer-te feliz.
E ao ver-te, vontade me deu,
de te acordar aos gritos,
agarrando-te como louco,
que me fez na busca ser tão temido,
tornando-me nesta noite teu inimigo.
Mas agora é tarde, zanga-te, não comigo.
Lá fora já é claro e cedo na janela triste me vê.
Zanga, esperneia, mas agora contigo,
pois a noite perdeste no teu eterno e
fingido adormecer.
Acabou, o sol brilha, e o dia nos expulsa
no amanhecer.
Amor, outras noites virão,
façamos as pazes então, para esta zanga
nunca mais acontecer.