Cortesia.

Quero estar, nos enganos da vida,

Entregando o meu corpo ao seu,

Selando o tinto por nossas horas,

Asas nas ilusões, sonhos perdidos.

Nos viveres das razões, há vida,

No transbordar deste pôr sereno,

Alucina-me, de amor, sois magia,

Das frementes flores passageiras.

Pressintas no meu beijo que a desflora,

Oh Noite. Onde raiares tens quereres!

Sobre o tudo de uma cortesia.

Permitindo a Luz, nas sombras finas,

Minhas lágrimas, na face, ascendentes!

Pelos fascínios dos corpos evidentes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/08/2015
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