Cortesia.
Quero estar, nos enganos da vida,
Entregando o meu corpo ao seu,
Selando o tinto por nossas horas,
Asas nas ilusões, sonhos perdidos.
Nos viveres das razões, há vida,
No transbordar deste pôr sereno,
Alucina-me, de amor, sois magia,
Das frementes flores passageiras.
Pressintas no meu beijo que a desflora,
Oh Noite. Onde raiares tens quereres!
Sobre o tudo de uma cortesia.
Permitindo a Luz, nas sombras finas,
Minhas lágrimas, na face, ascendentes!
Pelos fascínios dos corpos evidentes.