Levianos.

Acolhendo os meus prantos levianos,

Amando o teu beijo inspirado,

Pelas noites do valho amanhecer,

Tuas mãos, há sobre minha face.

Delicadas, em olhares de sentinela,

Nos passos da vida, asseguras,

À abertura deste meu peito,

Nesta natureza da juventude.

Fausto solo negro, perturba-se,

De asas a saudade ficaria,

Com a flor distante do mistério.

Procurando, nos céus, há, nossa distância,

De pedra do mar aos clarins do tempo!

Da minha alma no teu ser efêmero.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/08/2015
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