Ao amor

De si mesmo vive o amor
Cujo ausente se desloca
Nada solicita, nada espera,
O acaso recusa o prolóquio.

O amor enraíza-se na alma,
Firmada de encanto e dor.
Às vezes imerge no sem fim,
Outras no próprio rancor.

Com o tempo desaba-se
Quais maiores gigantes.
Porém, nuca morre,
Vive-se no sorriso do amante.

Queima, mas traz esperança.
Com a tristeza não se apraz
Venceu a dor e o rancor
Renasce no hermético.
E satisfaz-se com uma só flor.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 22/08/2015
Reeditado em 22/08/2015
Código do texto: T5355653
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