FLOR DO PÂNTANO
No lodo brota a flor,
Rosa do Paul!
Com júbilo a erguer-se,
Remindo intemperanças.
Lembranças inertes
A debalde
Vão de pólo a pólo
E sentam-se vencidas.
Deveras, encontrava-me
Em inércia.
Destarte, penso:
A rosa é arredia,
Deixará-me inerme,
Há nela porfia.
Ou confio nesta flor
Do pântano
E a ela me entrego
Ou dou um muxoxo,
Meia volta
E pé na estrada!