Franco.

Estais com saudades de mim amor,

Pranteando aos orvalhos da solidão,

Que nos meus dias se dizem amigos,

Pois, dizes teres inúmeras verdades.

Sossegando o meu coração sublime,

Oh, perfume que lacuna a dor,

Então, porquê, me procurastes trêmulo,

Nestas, suas palavras malditas.

Onde fui, uma de suas escolhas,

Sobre o leito franco de amores,

Tendo, do seu corpo, há insensatez.

Insinuas, quereres a perfeição.

Aprisionando-me, como sombra!

Neste seu descobrir de minhas carências.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/08/2015
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