Depois do amor
 
Que depois do amor feito,
do ócio faça-se a calma.
Que haja cabeça e peito,
e silêncio nas almas.
 
Que não se faça frio
o que antes era quente.
E que fique o vestígio
dos amantes contentes.
 
E que o sono os abrace...
E que os dois se confundam,
seja face com face,
seja bunda com bunda.


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N. do A. – Na ilustração, Nômades Amantes do Tempo – Hariel e Aladiah de Bruno Steinbach Silva (Paraíba, 1958).
João Carlos Hey
Enviado por João Carlos Hey em 21/08/2015
Reeditado em 11/06/2021
Código do texto: T5354146
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