Conto do mar.

Nas garras do mar, estava o marinheiro.

No ápice do amor e do ódio.

E em grande fúria, o mar descontrolou-se.

Atirou o barco e o marinheiro longe.

Ao longo da margem, os destroços flutuando.

Entre destroços, o marinheiro desmaiado.

Olhos fechados, tão calmos e serenos.

Cansados dos pesadelos, da noite passado.

E o sol nasce.

Bem lá, ao oeste.

Ao longo do espelho do mar.

Toca os olhos do marinheiro.

O marinheiro desperta.

Olhando direto, para o céu.

Dormente, por causa do mar.

E as águas sussurram, em seus ouvidos.

Uma dama chega, transbordando boas-aventuranças.

Correndo na areia, para o mar.

Ela encontrou o homem, no berço da margem.

E segurando sua cabeça, acariciando o cabelo.

Então, ele olhou nos olhos dela.

E os lábios vorazes, colidiram.

Enquanto, as batidas do coração, se alinham.

O calor cúmplice, toma todo o mar.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 20/08/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5353636
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