Conto do mar.
Nas garras do mar, estava o marinheiro.
No ápice do amor e do ódio.
E em grande fúria, o mar descontrolou-se.
Atirou o barco e o marinheiro longe.
Ao longo da margem, os destroços flutuando.
Entre destroços, o marinheiro desmaiado.
Olhos fechados, tão calmos e serenos.
Cansados dos pesadelos, da noite passado.
E o sol nasce.
Bem lá, ao oeste.
Ao longo do espelho do mar.
Toca os olhos do marinheiro.
O marinheiro desperta.
Olhando direto, para o céu.
Dormente, por causa do mar.
E as águas sussurram, em seus ouvidos.
Uma dama chega, transbordando boas-aventuranças.
Correndo na areia, para o mar.
Ela encontrou o homem, no berço da margem.
E segurando sua cabeça, acariciando o cabelo.
Então, ele olhou nos olhos dela.
E os lábios vorazes, colidiram.
Enquanto, as batidas do coração, se alinham.
O calor cúmplice, toma todo o mar.