Poema do riso – Em três atos:
Ato \:
Teu riso
Doce
Água
Móvel
Fumo
Sumo
Suco
Lento
Riso
Brilho
Novo
Santo
Canto
Vento
Rio
Brio
Riso
Manto
Amo
Tanto
Este
Teu riso.
Ato \\:
Amo tanto
Este teu riso agargalhado*
Que reparte o silêncio
Em mil pedaços
E ecoa pela casa
No infinito.
Amo,
Amo tanto
Quando tua boca se abre
E escancara o som líquido
Da tua alegria
Que entranho-me inteira
Em tuas vestes risonhas
E mergulho ligeira
Em tua pele.
Amo,
Amo tanto
A melodia que te embala
Neste riso agudo
E descontraído
Que me refaço
Na fração dos teus segundos
Sorrisos.
Ato \\\:
Tu amada
Quando sorris
Fazes os olhares se deterem
Em tua direção
E meus olhos brilharem
Na música estridente
Que tua boca nos dá.
Sorris como criança
Que descobre as cores
No alvorecer
E com a mesma vontade
Dos velhos saudosos
A relembrar dias azuis.
Tu amada
Quando sorris
Trazes contigo
Um pouco da paz almejada
E todos os sonhos
Ainda não vividos.
Léa Ferro
Ato \:
Teu riso
Doce
Água
Móvel
Fumo
Sumo
Suco
Lento
Riso
Brilho
Novo
Santo
Canto
Vento
Rio
Brio
Riso
Manto
Amo
Tanto
Este
Teu riso.
Ato \\:
Amo tanto
Este teu riso agargalhado*
Que reparte o silêncio
Em mil pedaços
E ecoa pela casa
No infinito.
Amo,
Amo tanto
Quando tua boca se abre
E escancara o som líquido
Da tua alegria
Que entranho-me inteira
Em tuas vestes risonhas
E mergulho ligeira
Em tua pele.
Amo,
Amo tanto
A melodia que te embala
Neste riso agudo
E descontraído
Que me refaço
Na fração dos teus segundos
Sorrisos.
Ato \\\:
Tu amada
Quando sorris
Fazes os olhares se deterem
Em tua direção
E meus olhos brilharem
Na música estridente
Que tua boca nos dá.
Sorris como criança
Que descobre as cores
No alvorecer
E com a mesma vontade
Dos velhos saudosos
A relembrar dias azuis.
Tu amada
Quando sorris
Trazes contigo
Um pouco da paz almejada
E todos os sonhos
Ainda não vividos.
Léa Ferro