QUANDO EU QUERO TE AMAR.

Podem até existir muitas coisas comparativas a tua figura, e qualquer mesura que venha a te delinear, ela tem que se adornar como se fosse um paraíso, do sorriso ao olhar, com esse teu incriado semblante, como um lapidado brilhante, a ser perscrutado por secreto, um completo culto a tua naturalidade, essa necessidade que tenho de te admirar, como se tu fosses um diamante.

E por onde for que os teus pés pisarem com toda essa tua doçura, nenhuma criatura o fará igual, nenhum sinal será presenciado, visto, pois que todo esse significado, é pelo entusiasmo que louvo a tua presença, essa que é a diferença, da florescência da tua formosura. Pois tu és como se fosse à recriação da luz do dia, a emanação da própria alegria, a harmonia entre a natureza e a sutileza, essa beleza que existe em ti, e que eu convivi.

Eu creio que foi o céu que te programou, e preparou toda a tua roupagem interior, desde o sentido superior da tua amorosidade, a sublimidade do teu movimento, esse alimento que é a expressão do teu amor. E tu és esse anjo que é todo o teu referencial, tão celestial que nasceu portando asas de um resplendor intenso, nesse imenso momento de exaltação, que fecunda o nosso chão, para colher os frutos no coração.

Tu que és o reverso de um verso chorado, e que se faz forjado e determinado pela tua estética, e é essa imagem poética, que te fez eternizar, é o brotar de uma solução liquida que se diz chorar, é o rasgar de um retalho, que é o atalho de uma saudade inteira, essa mesma maneira que te agasalho, quando eu quero te amar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 19/08/2015
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T5351342
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