Longínquo Espírito.

Tocamos o silêncio com as mãos,

E as lágrimas com o coração,

Não há, distância, de uma declaração.

Enquanto abrimos nossas almas.

É como buscar o mar nos prantos,

Sobre o espelhar do sol enfeitado,

No imenso desejo dos carmesins,

Descobrindo a saudade de nascer.

A pele muda o teor das chuvas,

Se semeiam as esperanças virtuosas,

Na aurora do destino surpreendente.

Nesta vida que nos tem por perspicácia,

Caindo como uma pétala,

Atravessando o longínquo espírito.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/08/2015
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