Longínquo Espírito.
Tocamos o silêncio com as mãos,
E as lágrimas com o coração,
Não há, distância, de uma declaração.
Enquanto abrimos nossas almas.
É como buscar o mar nos prantos,
Sobre o espelhar do sol enfeitado,
No imenso desejo dos carmesins,
Descobrindo a saudade de nascer.
A pele muda o teor das chuvas,
Se semeiam as esperanças virtuosas,
Na aurora do destino surpreendente.
Nesta vida que nos tem por perspicácia,
Caindo como uma pétala,
Atravessando o longínquo espírito.