FONTE QUE DESÁGUA...


Queres que seja teu, o meu amanhecer,
Teu caminhar, minha trilha geométrica,
Em mim a fonte que sacia tua sede.
Minhas mãos sedosas desbravar recantos...
Com ternura em carícias dominantes,
No frenesi das palavras que sussurras
Assim, sobre a luz do luar lentamente,
Caem suaves gotas de orvalho umedecendo
Pétalas de flores, em olor cor de rosa.
Sobre os rios deslizam águas que
Em silêncio correm prazerosas...
Das águas crescentes no percurso
Até findar na foz maior em profusão,
E com fúria estrondeante desaguar
No (a) mar efusão de serenidade...
Tornarem-se águas do nosso (a) mar...
Em um amanhecer na timidez
Da alva, no raiar em mais um novo dia.

 

AGOSTO/2015
MargarethDSL