TU: MEU GIRASSOL
Meu Girassol,
meu Girassol...
Solidão...
Aspirar viver de maneira em vão.
Já não sou quem era.
Vivi só uma fantasia.
Em meio ao pranto e ao murmúrio,
procuro com empenho algum refúgio.
Para fugir da criatura incorpórea e fantasmagórica,
que põe minh’alma em estado de adormecimento.
Em tempos passados, eu era um ser cheio de honra e de orgulho,
Em este momento, não sou nem um ser humano.
Era uma pessoa vigorosa e robusta
que hoje se torna desnutrida e pálida.
Antes tinha boa aparência, trajava capote de mangas e capuz,
Mas, hoje, somente visto farrapos apodrecidos.
Antes pedia eu, aos Céus, por só um instante,
algum acontecimento para viver que me fosse interessante.
E então aconteceu algo Diabólico
que me tirou do meu estado pretensioso.
Materializara-se ante a mim aquela Deusa,
fez-me redescobrir uma coisa.
Brilhante de excessiva beleza,
Senti-la perto, minha grande musa amada.
Oh Meu Amor, Meu Anjo, Minha Diva,
que me pôs o amor em funcionamento.
Teu brilho cobre minha insignificância,
deixa-me em estado de indisposição.
Nada consigo eu fazer.
Só peço a Deus para que eu possa viver
para te ver, isto já me há de ser mais do que o necessário,
podendo eu vê-la brilhar.
Preciso permanecer contido
ao seu lado, ficar paralisado feito pedra,
para não realizar meu sonho
de tê-la junto a mim dia após dia.
Encontro-me desejando intensamente,
procurando um momento que prospere,
que me traga novamente a felicidade e a paz,
mesmo que ambas venham de maneira enganosa.
Ela, a Deusa dos Animais e das Plantas,
Rainha da Nossa Mãe do Amanhecer,
entoa canções breves e simples durante o dia que brilha
com a andorinha, o pardal, a cotovia e a gavião-real.
Assim cantarolando de lado fica o pudor
e às sombras unem-se o condor e o beija-flor.
Chegando o amanhecer,
que prossegue com o espetáculo,
minha Deusa dos Rios e Bosques,
que amo eu de modo sublime,
transforma-se em Vida Pura
e me convida a uma jura:
que lutemos pelo nosso Amor Imortal
usando de Fé, Força, Esperança e Coragem.
A Vida tem voz, é uma orquestra
com aves diversas, inclusive a cotovia.
Desce o Véu da Escuridão pela colina
Donde lavoura feliz pelo dia o pastor.
E assim, devagarzinho, vem o Pôr-do-sol
cobrindo campos, copas d’árvores e lago raso.
Desta maneira a trombeta, o alaúde, a harpa, a castanhola, a gaita de foles e a cítara
tocadas são pelas Fadas dO Destino.
Ao som destas notas sofridas, a Natureza se torna viva,
Sequoias, abetos e outras árvores sopram ritmicamente.
Diamante, esmeralda, pérola, rubi, crisólita (grande rainha),
safira, opala, topázio, turquesa, granada, ametista, água marinha,
todas as chamadas pedras valiosas
deixam de ser da Realeza,
pois suas insignificantes belezas tornam-se insultadas
e menosprezadas perante a magnífica beleza sagrada.
Sinto-te surgir e por semelhança
a tatear somente a neblina materializada e fria
minha Alma torna-se mais forte e vigorosa
por entre a espessa gota de orvalho da manhã.
Forço mais meu olhar e posso vê-la se tornar mais perfeita e sublime
e suas qualidades, lentamente, aprimorar.
Ao mesmo tempo, um Anjo Mal e Perigoso a me provocar
com seu jeito meigo o que quer mesmo é me lançar ao abismo.
Oh, Mulher Cruel, capaz de me emudecer gestos e voz,
Mulher que se eleva a me aterrorizar
enquanto aos ventos está a proclamar
insultos, crueldades, por sobre o meu túmulo
sem dados, nem registros, nem ninguém.
Ressurjo novamente e juro perante o altar
que a partir de hoje seguirei novos ares.
Sou capaz de tudo para realizar meu objetivo,
mesmo vir a me tornar um ser sinistro e mortal.
Tramo em segredo uma proposta
que compartilharei até com o pior canalha,
somente, hoje, desejo ardentemente,
ter junto a mim o que eu não posso ter.
As migrações das aves, as cotovias
introduzem as cantigas das orquestras,
é a Natureza a se atormentar
por Meu Amor não mais me querer,
desse modo vivo uma outra hipótese
tal qual a um epiléptico.
Errei, Oh Deus,
errei na proporção do meu zelo.
Já sinto a aflição
como perda da perseverança,
sinto-me profundamente só, necessitado de encorajamento
e, assim, nos meus incertos pensamentos eu voo.
A aparência da surpresa vem até mim tal qual o negrume
com aspectos e cores piores ou iguais a escuridão.
Percebo que me deram apelidos,
pois, quem o fazia, quem os punha,
era um Ser merecedor de chicote
duro, cego, áspero, na calada da Noite.
Decido ir-me a navegar O Mundo,
ver Seu Lado Imundo e Sujo e o outro, o Límpido.
Sinto vontade de me dirigir aos Céus
e assim me ponho a gritar colericamente
em meio a esta escuridão.
Grito aos navios, às naus e às canoas
e outros meios de navegação
para que eu me torne áspero e sempre um perito
para não sentir e sofrer o que sinto agora, a cada dia mais.
Dentro desta embarcação, cheias de vontade de vencer
estão as minhas aspirações, sonhos em forma de rabiscos,
minhas felicidades possivelmente prestes a se concretizarem.
O navio juntamente a mim, meus sonhos e preparativos,
navegamos no Mar Sem Fim, sem nenhuns excessivos riscos.
Ele navega na cor cobre e canela pronto a desaparecer.
Chego ao cais antes da Ceia
e olhando o Mar Implacável, faço eu um pedido
aos Deuses que me fazem curvar
por vários caminhos pelos quais eu possa andar sem destino.
Que não sofra eu com a armadilha da cilada
que se faz viva e incorporada.
Assim, eu me vejo impedido,
sem contar com nenhuma contribuição,
sinto que, em Meu Alegre Coração,
O Amor ainda permanece cultivado;
por isto, decidi-me a ir aprimorar
os detalhes que me impedem de conseguir,
e, novamente, eu volto a ter forças e louvar.
Elevo-me então a chegar ao patamar
onde eu me torne o herói protetor,
não mais tristonho e sombrio. Mas, sim, Infinito
Homem de modo agradável e afetuoso,
que implora aO Amor e À Vida com eterno
esforço em seu trabalho,
indo buscar o tão desejado presente.
Armo-me então de do recurso da Mandala
associada à Mística Cabala,
desta maneira, analisando o seu resumo,
chego à uma conclusão de modo duvidoso e impreciso.
Esta conclusão põe-me a torturar
E, deste modo, eu começo a murchar.
Assim, Meu Coração e Alma põem-se a brilhar
pela escolha necessária a realizar.
Feliz estou, estou a engrandecer,
diria que não há quem me possa diminuir.
Tornei-me um ciumento
que se autopune ao isolamento,
vou em silêncio e em segredo
rumo ao distante exílio.
Vou-me vacilante e enfraquecido,
contudo, está o Meu Coração ardente,
novo, cheio de ânimo. Agora, existo.
Antes, não existia e, logo, também não existo.
Grito ao Meu Ego
a me ajudar na elaboração desta armadilha que desejo ardentemente,
que é a Tocha Purificada
sobre o Ego que me fora cego.
Sofrerei por entre mãos de carrascos muito cruéis.
Elevo-me. Não os vejo. Somente viajo ao som dos meus delírios.
Confundem-me o Ser Corajoso
com o Ser Exilado,
que, estando inclinado
perante o altar,
pede o sopro de Novas Brisas.
Estes me tiram desta apatia,
na qual me encontro fraco e debilitado.
Assim, eu fico sobre os raios de prata e ouro da Lua e Sol,
enquanto murmuro a minha infantil cantiga de ninar com o que há de melhor, suavemente.
“Voa, Apaixonado, voa com suas asas,
Apara-se com perfeição,
procura o não entrado,
mostra-me se Verdade o é
ou Sonho é o que é.
Oh, berilo, brilha muito,
resplandece e brilha,
este é o Seu Destino
feito com grande desembaraço.
Está na hora, O Oceano canta seu cântico,
este, afoga-lhe às guerras.
Sente a tontura, o frio no colo,
eles libertar-te-ão da sua cela.
Ouve O Mar a te chamar,
prestes a te fazer uma denúncia.
Quando novamente o sino tocar,
ocorrerá a Evaporação,
o incensório se reduzirá a cinzas
quando o resto do seu incenso se evaporar.
A nuvem subirá tal qual a Gigantes na Cerimônia Fúnebre
durante a Sagrada Oração dos Mortos,
no momento em que chegar a Temida Morte
e não restar mais nada de insignificante
haverá A Mudança.
E, ao cair da tarde, ao olhar atentamente os relógios-d’água,
canta os sagrados mantras.
De repente, ao teu lado formar-se-á uma casta
e tu entrarás em estado de aflição.
Sofrerás com contrações e convulsões involuntárias,
Pois, sozinho, entre o vácuo e o deserto,
começarás a sofrer com as tosses convulsivas e cheias de sangue
e iniciar-se-á o grande eclipse
que fará os Não-Mortos da Terra se arrepiarem.
Então, tu começarás a se render,
no entanto, não adiantará ficares perplexo,
pois, junto dela o que viverá será um crime.
A Razão é a seguinte:
- Meu amado, querido e bom ouvinte,
há rumores que nascem em dias de verão,
- estes florescem cheios de luz
porém, outros pegam o caminho errado,
(levando alguns ao hospício
e outros aos sonhos e devaneios),
- ainda há outros que são levados ao sofrimento eterno e sem fim.
Em pouco tempo, tu tornar-te-ás um fraco debilitado,
sofrerás com doenças e inflamações a se espalharem por sua pele e suas unhas
tornar-te-ás um alguém sem habilidades
em meio ao naufrágio.
Tu vais envelhecer-te
e ao chão te lançarás,
além do mais, por mais que tentes ranger-te,
teus dedos de tanta aflição e dor irão na terra se encravar,
tu hás de não resistir e se entregar,
de tanto sofrimento irá doer muito
tua mole, fedida e necrosada carne.
Sofrerás com a chaga
que devido à separação
corroerá teu íntimo.
No começo, tu sofrerás, serás insultado violentamente
e somente por alguns instantes deixarás de ter dignidade.
Ouve o que te falo:
o melhor é suicidar-te
do que passar uma vida a insistir em vão.
Ouve-me e não mais sofrerás com a dificuldade para respirar,
da Morte, tu já estás na beira,
Ela está a te castigar,
tu já te encontras adormecido,
só te resta te deitares
nos braços dA Morte, como uma Criança.
Não teime mais,
pois, sou eu a tua Consciência”.
Consciência, não! Tu és um demônio baixo e vil
a me tratar de maneira infantil,
por mais que eu esteja pálido,
sinto em meu peito com grande estrondo
que me mostrou que eu estava pronto a cometer um crime
se o teu pedido eu viesse a seguir.
Por isto, vou te retrucar:
quase me equivoquei, mas ainda está em tempo de me reparar,
este Homem, que cá vês, não enlouqueceu,
não se tornou um tolo.
Quando a perdi, pus-me a gritar palavras sem sentido,
paguei por muitas vezes várias preços altos demais;
quando estava eu cá, a ver-me rodeado,
senti, de repente, o cheiro forte e penetrante do fluido.
percebi-o traiçoeiro e enganador,
não com cheiro de orvalhos da manhã.
Dentre minha pena
percebi um clarão,
não como o teu (de chumbo),
mas sim, púrpura.
Nesta circunstância,
na qual me embebi com o remédio,
senti A Cura
e não mais quis A Morte.
Afinal, estou eu de acordo
de que a perdi a um parente distante
que juntamente de seu exército
armado de espada
em mão, e, desonestamente,
atingiu-me de um modo extremamente doloroso
que me deixou chorando
e pálido.
Assim, rapidamente,
lembrei-me dela, de seu jeito arrogante,
das vezes nas quais, sempre,
com um certo tom áspero,
tal qual a um chicote
ela me punha em boca A Bebida Mágica e Renovadora.
Este me fazia seguir
e me render
às suas atitudes vaidosas e orgulhosas
que me tiravam de minha atitude firme.
Não caio mais em suas mentiras
que de modo sombrio, perigoso e angustiante
estava a zombar
de um Amor tão forte e desconhecido.
Por isto, some daqui Peste dos Sacrifícios,
que em um só trago
queria me tornar deprimido e infeliz
como se O Vento Ágil
não trouxesse consigo a colheita
do que nA Vida realmente nos interesse.
O Vento é mais leve e rápido
e chega de repente
junto do redemoinho poeirento,
não me deixa jamais A Coragem
que tal como um bispo
elevou-me a um pedestal
para que eu enxergasse o essencial
nesta cegueira profundamente intensa.
Comigo, em meio a um acidente causado pelas chuvas,
(a quase praticar um enorme desastre e calamidade), gritou com voz rouca e profunda vinda do fundo de sua garganta:
“Não caias nesta armadilha,
usa de mais habilidade,
vê o brilho e esplendor,
não te apegues à pouca coisa,
esquece do desejo e da luxúria,
olha atentamente o brilho intenso”.
Neste instante, passei a ocultar
dO Deus que fez minh’alma deixar de ranger
e começar o meu oprimido bater de asas para que eu possa alçar voo
às nuvens. No meio destas, sentir o brotar de gotas de orvalho
e sentir dentro de mim a forte manifestação
dA Correnteza Divina a me trazer alegria e júbilo,
a fugir da influência e domínio ocultos
da crueldade diabólica e infernal a aumentar,
o seu real segurar firmemente
por sobre mim.
Mas, graças aO Meu Amor, Meu Rubi,
tornei a ver brilhar
a intensa intriga
dO Amor comandado pelo Destino.
Este com delicado sabor de ameixa
retirou de mim toda mancha e paralisação,
libertou o meu íntimo
e me deixou espantado
com o sincronismo
com o qual me livrei da maldade velha a de cabelos brancos,
a qual de modo suave e delicado
iria me tirar do cais de feridas abertas
e me levar tal qual às ondas
ou redemoinhos a assobiar
que indo se espalhar
deixaria-me somente Muitos Cadáveres
que só veria eu com o canto dos meus olhos
e que me corroeria as vísceras.
Iria eu perder as forças
e começar a me contorcer de dores,
meus restos iriam enfraquecer,
e, eu, então, iria saber
A Morte, A Infelicidade e A Desgraça. Mas, algo se transformou
e meu pensamento mudou,
deixei de ser confuso e perturbado,
e, excessivamente
em atitude privada,
deixei de sentir a Alma Pesada,
passei a me sentir orgulhoso e envaidecido
e não mais seguir O Velho de Cabelos Brancos.
De modo rápido vem Minha Deusa a me salvar,
em seu pescoço um colar
de ônix a ostentar.
Ela veio vaidosa e orgulhosa
ao som do canto dos pássaros
de inúmeras aves em ramos tortuosos de árvores. O Céu ficou com um vermelho muito vivo
como a mais bela e encantadora Obra de Arte,
em tudo houvera metamorfose. Fiquei espantado,
não mais (em nada) via sentido.
As rochas,
Os lagos,
todos e tudo sofreram a submissão
que parecia ser mágica pura.
Tudo envaidecia e dava prazer,
nada ofendia e insultava a nada
e nem o feitiço se continha e parava.
Fui atravessado pela Flecha e Espada dO Amor
que me salvaram das Aflições, Contrariedades e Dor.
Meu Coração não está mais atormentado,
hoje, encontra-se jorrando
alegrias fazendo uma festa inesquecível e fantástica,
e assim, não mais sou um alguém que se irrita com facilidade.
Desliza a pedra de fogo
e muda todo o eixo
ao rolar e rolar pela montanha inclinada
e despedaçar todo Aquele Que É Baixo E Desprezível.
O enxofre, o sal na lápide foram enterrados,
tornaram-se belos.
Ocorreu uma Nova Concepção
deixando cada um e cada qual em seu lugar.
Hoje, não sou mais um caipira,
sem rumo, sem destino,
em matéria de Vida e Amor. Agora sou cauteloso
e correto
tendo como riqueza a minha experiência,
não mais a minha inocência.
Deixo meus pêsames ao que se foi. Digo a todos: -Sê,
sê feliz e ama, agradece à graça
das verdades banais, Vista a túnica
única
de Criatura originada do Senhor para sorrir para sempre
no Amanhã Sem Fim!!!
Meu Amor não pode ser realizado,
no entanto, não sou eu um desgraçado.
Ela é Mãe de Todo Ser Vivo,
Seu Viver é Ser Para Sempre Sem Pecados,
Boa e Pura.
Meu Raio de Sol,
Oleandro ou Girassol,
casar-nos-emos,
unir-nos-emos.
Nosso Casamento será A Caridade,
esta será A Nossa Verdade.
Nosso alpendre será O Mundo de Deus,
Filhos Dele, Irmãos Meus.
Meu joelho dobra-se perante O Infinito,
A Oportunidade
de enterrar qualquer coisa insignificante e miserável
na cova de uma lápide.
Eu e Ela descobrimos um segredo:
O Nosso Amor é Sagrado,
existe como físico e carnal,
mas, acima de tudo é Espiritual,
Superior, Sublime e Sem Limites
pois O Amor destrói
ou constrói,
só depende de Nós o saber
como Ele Será.
Em verdade, Ele é uma espada de dois gumes,
Eu e Minha Amada entendemo-lo. Nosso grande quintal
é doarmo-nos aos outros e morrermos por Eles na Cruz,
é O Verdadeiro Amor Desinteressado e Sem Egoísmo de Jesus.
Meu Girassol,
meu Girassol...
Ass: Minh’Alma
(__/__/__)
GLOSSÁRIO “TU: MEU GIRASSOL”
 Alaúde = instrumento de cordas dedilhadas de origem árabe, com larga difusão na Europa da Idade Média ao Barroco.
 Cítara = instrumento de cordas dedilhadas ou tocado com plectro, derivado da lira, que atravessou os séculos com muitas variantes, mantendo, no entanto, a característica de que as cordas atravessam toda a caixa de ressonância; tímpano.
 Sequoia = árvore antiquíssima e de grande porte.
 Abeto = árvore semelhante ao pinheiro.
 Mandala = diagrama composto de formas geométricas concêntricas, utilizado no hinduísmo, no budismo, nas práticas psicofísicas da ioga e no tantrismo como objeto ritualístico e ponto focal para meditação [Do ponto de vista religioso, a manda-la é considerado uma representação do ser humano e do universo; em sua forma menos elaborada, é denominado mantra].
 Exílio = expatriação forçada ou por livre escolha; degredo; isolamento do convívio social; solidão.
 Berilo = pedra semipreciosa.
 Casta = linhagem, raça, geração vistos conforme as caraterísticas físicas e morais que os identificam.
 Necrosada = que se necrosou; que sofreu necrose, nicotizada, gangrenada.
 Chaga = ferida aberta.
 Púrpura = cor vibrante vermelho-escura, tendente para o roxo.
 Ágil = que se move com facilidade; ligeiro, veloz, rápido.
 Sincronismo = características de ações que ocorrem ao mesmo tempo.
 Túnica = veste simples, comprida e mais ou menos ajustada ao corpo, usada pelos antigos.