Angelado.
Estou no silêncio do teu beijo,
Angelado, sob teus lábios perfeitos,
No escoar do vento airoso,
Abrindo-o, como a noite às estrelas.
Na vista que minha alma o condena,
Estes meus olhos se fecham repentinos,
Tendo o aroma da sua vida,
Confessando-te o sentir da saudade.
Tempestuosas como redemoinhos,
Nossas faces se colhendo iguais,
Nossas línguas nos asseguram,
No sentir do toque da verdade,
A realidade do nosso momento!
Pelo fragor do nosso quarto confidente.