Angelado.

Estou no silêncio do teu beijo,

Angelado, sob teus lábios perfeitos,

No escoar do vento airoso,

Abrindo-o, como a noite às estrelas.

Na vista que minha alma o condena,

Estes meus olhos se fecham repentinos,

Tendo o aroma da sua vida,

Confessando-te o sentir da saudade.

Tempestuosas como redemoinhos,

Nossas faces se colhendo iguais,

Nossas línguas nos asseguram,

No sentir do toque da verdade,

A realidade do nosso momento!

Pelo fragor do nosso quarto confidente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/08/2015
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