Flores de Novembro
O céu azul de cor celeste.
O vento passando pela tarde.
Pássaros voando, planando calmamente.
Um avião solitário levando vidas que não conheço e, foi embora elas sem me dizerem um adeus.
A capelinha branquinha na serra com velas queimando esperança.
Um gato no telhado.
Passarinhos na gaiola esperando por comida.
E minha vizinha dormindo a tarde cansada.
Libélulas, borboletas, moscas, aranhas e . . . Libélulas.
O verde breve da caatinga.
Os galhos com espinhos.
E o poste de luz acesa ao dia.
Distante está a casinha de barro, derrubada.
A madeira podre no meu quintal.
E as nuvens encobrindo mansamente a visão do disco voador.
O vento passa lá longe nos cabelos da moça dormindo.
O céu é grandioso, grandioso e belo.
E eu perco a vontade de chorar.
Somente Deus me ouve neste pensar.
E imagino que a morte quando é da sua vontade, a vontade de Deus, permite aos homens cantar alegrias de viveres adolescentes.
Coisas na cabeça de quem ainda não namorou ninguém.
Há namorar deve ser bom, mas, casar com quem amamos é festa pra toda uma vida.
Anjos voando nas flores das arvores, fadas brincando nas folhas das rosas . . .
Ratos correndo para o rio.
A criança discursando política nas ruas.
O advogado mimando suas filhas.
E o doutor brincado de bolas de gude, sorrir.
As sombras no telhado das casas, e as libélulas voando em círculos nas azaleias.
E o porte aceso, em pleno dia de velório tão humilde . . .
Sem mais nuvens no céu, o sol brilha, e sua luz refletida no branco da capelinha, faz sorrir a imagem da Virgem Maria.
Que sem mais nenhuma vela de devoto, perfumado fica o altar com flores . . .
Que sem mais nenhuma vela de devoto, perfumado fica o altar com flores . . .
. . . Flores de Novembro. E uma lágrima que não sei se é milagre, me faz orar, orar por um Natal que vem, de paz.
The blue sky of celestial color.
The wind passing through the afternoon.
Birds flying, gliding quietly.
A lone plane leading lives that do not know, and left them without telling me goodbye.
The bright white chapel in the hills with candles burning hope.
A cat on the roof.
Birds in the cage waiting for food.
And my neighbor sleeping tired late.
Dragonflies, butterflies, flies, spiders and. . . Dragonflies.
The short green savanna.
The branches with thorns.
And the light pole lit daily.
Far is the house of mud, overturned.
The rotten wood in my backyard.
And the clouds gently covering the flying saucer vision.
The wind passes over there in the hair of the sleeping girl.
The sky is great, grand and beautiful.
And I lose the urge to cry.
Only God hears me think this.
And I imagine that death when it is your will, the will of God, allows men sing joys of you live adolescents.
Things in the minds of those who have not dated anyone.
There are dating should be good, but marry those we love is party to a lifetime.
Angels flying in the flowers of the trees, fairies playing in the leaves of roses. . .
Rats running to the river.
The child speaking politics in the streets.
The lawyer spoiling their daughters.
And the doctor played at marbles, smiling.
The shadows on the roof of the houses, and dragonflies circling the azaleas.
And the illuminated size, in broad daylight wake of so humble. . .
No more clouds in the sky, the sun shines, and its light reflected in the white chapel, makes you smile the image of the Virgin Mary.
That without another devotee of sailing, fragrant is the altar with flowers. . .
That without another devotee of sailing, fragrant is the altar with flowers. . .
. . . November flowers. And a tear I do not know if it's miracle, make me pray, pray for a Christmas comes, peace.