DE TANTO AMOR

Está tudo tão calmo dentro de mim!

Parece que há muito não abro as janelas

de minh'alma!

Não sinto o doce perfume do amanhecer

radiante e silencioso do tempo!

Por onde andam as noites encantadas,

as madrugadas apaixonadas?

Quero ficar encostada ao portão das horas

e ver o tempo, jovem tempo brincar de lua

com as estrelas, na ciranda da vida!

Agachar-me encolhida de medo do sol

que a boca escancara e gostosamente,

engraçadamente, juvenil gargalha!

Tenho medo do passado a me rondar

e do futuro inerte comigo a flertar!

Quero-te novamente, luz dos meus dias,

dentro da linda Luz que foi o nosso calor!

Quero-te indecente de tanto amor!

Eugênia L. Gaio -14/08/2015

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 14/08/2015
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