ARMADILHAS DA POESIA
Sandra Fayad
Livros velhos, rasgados, encardidos
Sem capas, rabiscados, incompletos;
Entre eles, tu e eu – empoeirados.
Nossos versos, repelentes de insetos,
Emendavam nossos rumos descasados.
Depois, tu e eu – emparelhados -
Viajamos de um a outro bissexto.
Na bagagem - um pequeno cesto;
Dentro dele a irresistível rimaria:
Alimento orgânico não perecível,
Vitamina com gosto de companhia.
Por fim, tu e eu – costura indivisível,
Com fios e laço transparente -
Somos o amor que só ocorreria
No mundo da ficção, do incrível,
Não fosse a força da poesia.
Bsb, 20/06/2010
Respeite os direitos autorais. Ao citar ou copiar, informe a autoria e a data da publicação.
Visite meu site: www.sandrafayad.prosaeverso.net
Sandra Fayad
Livros velhos, rasgados, encardidos
Sem capas, rabiscados, incompletos;
Entre eles, tu e eu – empoeirados.
Nossos versos, repelentes de insetos,
Emendavam nossos rumos descasados.
Depois, tu e eu – emparelhados -
Viajamos de um a outro bissexto.
Na bagagem - um pequeno cesto;
Dentro dele a irresistível rimaria:
Alimento orgânico não perecível,
Vitamina com gosto de companhia.
Por fim, tu e eu – costura indivisível,
Com fios e laço transparente -
Somos o amor que só ocorreria
No mundo da ficção, do incrível,
Não fosse a força da poesia.
Bsb, 20/06/2010
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