RECOLHER-ME AO QUE RESTA!
O tempo passou e teimosamente
continua a passar, e na sequência
ora fatos novos outras vezes o vezo
de maltratar...
Pensando bem o segundo estágio
é o que sistematicamente é fiel
em seu mister, ele sobrepuja qualquer
corrente que venha do bem...
Basta um pequeno sorriso por
consequência de uma reles ventura
para que o tempo se apresente
com torrentes, iguais os olhos de
quem sente saudades...
Não adianta aplicar o antivírus, tentar
por toda sorte revelar uma felicidade
que talvez nem exista, de imediato os
alicerces são corroídos prostrando o
ingênuo como os cedros grandes são abatidos...
Recomendável é recolher-me ao que resta
de preferência ao nada com mão única de direção,
esconder o rosto para esconder as carquilhas
que se apresentam no rosto como as profundas
cicatrizes gentilmente presenteadas
por tantos desgostos...