RECOLHER-ME AO QUE RESTA!

O tempo passou e teimosamente

continua a passar, e na sequência

ora fatos novos outras vezes o vezo

de maltratar...

Pensando bem o segundo estágio

é o que sistematicamente é fiel

em seu mister, ele sobrepuja qualquer

corrente que venha do bem...

Basta um pequeno sorriso por

consequência de uma reles ventura

para que o tempo se apresente

com torrentes, iguais os olhos de

quem sente saudades...

Não adianta aplicar o antivírus, tentar

por toda sorte revelar uma felicidade

que talvez nem exista, de imediato os

alicerces são corroídos prostrando o

ingênuo como os cedros grandes são abatidos...

Recomendável é recolher-me ao que resta

de preferência ao nada com mão única de direção,

esconder o rosto para esconder as carquilhas

que se apresentam no rosto como as profundas

cicatrizes gentilmente presenteadas

por tantos desgostos...

Wil
Enviado por Wil em 11/08/2015
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