Melodia dos Corpos
Ritmo em construção,
Batidas complementares
Invadindo minhas veias,
Controle que se esvai
Pela minha pele ansiosa
Ao reconhecer o compasso nosso,
Em não mais que um olhar.
Passo a passo,
Misturam-se os sabores
Traslados involuntariamente.
E a negação
Traduzo erroneamente em beijo.
É ali,
No espaço inútil,
Que o entre vira dança,
Diminui-se em expansão,
Explodindo assim...
Perdida na ardência
Do pré
Do pós
Flutuo.
Sabendo que de nós
A respiração é canto,
Melodia inegável dos corpos
Conjugados para em si
Fusão criar.