Tirante.
Amor a saudade tem um nome,
Neste seu beijo que me alucina,
Tu vem de mansinho dizendo-me,
E somente eu posso decifrá-la.
Agora imagine em me seduzir,
Contigo serei, dedicada, afoita;
Completando este seu corpo nu,
Pelo banho, em águas cristalinas.
Pois, desta decisão nos torna jus,
Abrindo de terçares as esperanças;
Diante os instintos das vozes...
À somar, a quietude, de amantes,
Tirante de nossas almas nuas;
Despidos, iguais, as flores ao sol!