AMOR DE AMOR

Poema: AMOR DE AMOR

AMOR... palavra que traduz conceito de infinito, de momento, estado de espírito, ou mesmo de contradição. Perfeição, numa imperfeita feição.

Amor pode ser frio, quente, doce, amargo, algo passageiro, intermitente, algo relevante na vida da gente.

Vários conceitos, intermináveis preceitos.

E assim eu quero o meu amor. Busco-lhe com incansavelmente, com ardor, sem pensar nos entreveros da vida, sigo-lhe sinalizando, sigo meu caminho sem temor.

Amor que me traga paz. De ti não quero a guerra. Não quero trevas, sofrimento, não quero terror. Apenas da sua gostosa chama, o ardor, verdadeiro tremor n’alma, grande furor.

Amor de carinhoso, com palavras de melodia, amor de amor, com reflexos ao presente de um buquê de rosas (a mais charmosa flor).

Amor de mansidão, que assim seja, se assim for.

Que seja perene e que alivie a alma cansada, que vagueia sem rumo, mas que seja também um amor com escasso sofrimentos, ao menos um amor sem dor.

Que me diga poemas concretos ao pé do ouvido. Que me diga seu carinhoso palavreado rumor...

Que seja também colorido de alegria, no arco Iris da vida. Que diga à Deus – o mentor – a gratidão da vida.

Amor... que assim seja, se assim for.

E que ao todo contexto da vida, me paire ele, amor, com afinidade de quem me traga risos, alegria, que me embriague também em momentos de humor.

Amor de amor. Que assim seja, se assim for.