Pedinte.

Meu Amor, encontro minha alma,

Sustentada e pedinte de Ti,

Entre o descobrir dos seus lábios,

Ao chão, pois cá, tu estais, de enamorar.

Ó, vida diligente deste leito,

Ponderas minha memória vagueante,

Deste fel, que me alimenta constantemente.

Sofro como o fogo em brasas.

E a sensação, se insinua,

Onde vais ó cálice negro torturante,

Sem fim, amanhecendo de sonhos!

Deixando-me preso e escravo,

Pois, estou, sob encantos deste amor.

Tu és o culpado da minha ingratidão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/08/2015
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