Pedinte.
Meu Amor, encontro minha alma,
Sustentada e pedinte de Ti,
Entre o descobrir dos seus lábios,
Ao chão, pois cá, tu estais, de enamorar.
Ó, vida diligente deste leito,
Ponderas minha memória vagueante,
Deste fel, que me alimenta constantemente.
Sofro como o fogo em brasas.
E a sensação, se insinua,
Onde vais ó cálice negro torturante,
Sem fim, amanhecendo de sonhos!
Deixando-me preso e escravo,
Pois, estou, sob encantos deste amor.
Tu és o culpado da minha ingratidão.