Entre as tuas coxas
Pare meus dedos
De explorar seu corpo,
E de brigar com os botões
De sua calça preta,
Me impeça de despencar
De seu umbigo lírico,
Invadindo assim
Seu esconderijo úmido,
Segure firme minhas mãos
Pois estão ensandecidas,
E a veia que salta em seu pescoço
Implora os meus caninos,
Expurga-me
Todos os demônios,
Pois eu quero pecar
Entre as tuas coxas,
Cura-me de minhas febres,
Cesse minhas lágrimas voluntárias,
Faça-me recobrar novamente o juízo
E me impeça de amá-la assim.