ECLIPSE

Vermelho que cobre a núbil lua.

Rubor repentino em sua tez

Prateada.

Observante envergonhada,

Alta madrugada...

Duas almas extasiadas

Vão pela rua,

Fazendo juras,

Uma reza espontânea,

Do amor a cura.

Solitária e tímida,

A repetir a rima,

Esconde-se nas nuvens.

Noturnos caminhantes,

Nem percebem sua ausência,

Jovens amantes!

Seguem a passos lentos,

Com os corações palpitantes.

Ela, escondida, sorri.

Aguarda ansiosa o grande dia,

Fatal,

Pois não é permitido a nenhum

Mortal.

Sol e lua em eclipse

Total!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 19/06/2007
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