CORAÇÕES DESVIADOS

Doce sabor da paixão

Amargo sabor da ausência

Doce sabor da perdição

Amargo sabor da penitência

Longe de você, mas, com você

Meu coração explode quente

Perto de você, mas, sem você

Minha alma, quase doente

Doente de paixão

Doente e amando

Doente de amor e aflição

Doente, meu coração sangrando

Um dia o tempo se foi... sumiu

Mais uma vez o tempo... passou

Outra vez o tempo... se esvaiu

O tempo... o amor... fracassou

Hoje é o ontem de amanhã?

Ontem foi o hoje que não existe?

O ontem sera o hoje amanhã?

O hoje, o ontem, o amanhã, estou triste!

Quem sabe, um dia, nós dois, você e eu

Quem poderá dizer, que esperança, que dor

Quem sabe, um dia, serás minha e eu serei teu

Finalmente, eu e você e o nosso amor

Não há mais tempo para a dor

Não há como ser diferente

Sinto muito, meu amor

Sinto muito... agora é indiferente

Quando vi que não me queria mais

Enxerguei, vi, senti, chorei e sofri

Fugi, sem rumo, acabou , nunca mais

Sofrendo e correndo jamais a esqueci

Hoje a verdade finalmente aparece

O amanhã, novamente, partiu?

O ontem não mais amanhece

Uma história de amor que nunca existiu

Talvez um dia, este amor exista ou não

Em algum tempo, sem pressa e com calma

Tenho isto dentro do meu coração

Ela sabe, ela sente... a minha alma!

Minha alma é a testemunha da minha dor

Minha alma sabe o que sofri

Minha alma sabe o tamanho do meu amor

Só ela sabe, sabe... que aquele dia eu morri...

Geraldo Cossalter
Enviado por Geraldo Cossalter em 29/07/2015
Reeditado em 29/07/2015
Código do texto: T5328264
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