INSPIRAÇÃO
No caos de mim mesmo é que eu encontro o fogo,
Com o qual eu irrompo das terras,
vencendo rochas e montanhas.
Nada é em mim, contrario ao natural,
Sou pedaços velhos de carvão cuspido da terra rediviva.
E ai esta minha utilidade, ser devorado pelo fogo,
Ser comido em brasas e largado cinzas
Eu e eu, distintos?
Não! Não há separatividades no caos, tudo é útil
Nada formal, nada do ontem, nada de permanências
Nada de método, nada de organização.