“Quando escrevo”
Mesmo que minh’alma chore...
Meus olhos implorem...
E a garganta seque...
Mesmo que vida ao tempo ceda...
E que o vento nem de leve sopre...
Assim brotam os versos...
Ao poeta que abusa da sorte...
E que em meu pulso o amor folie...
Do íntimo que ofega intenso e aflito...
Que seduz e compara...
(...) Quão afável é a escrita (...)
E que nada nessa vida...
Oferece-me tanto...
Quanto o canto amável...
Que dos seus olhos fluem...
Pois a verdade seja dita...
Meus versos são mudos...
E exalam fina música...
Quando a mim...
Você habita...