“Quando escrevo”

Mesmo que minh’alma chore...

Meus olhos implorem...

E a garganta seque...

Mesmo que vida ao tempo ceda...

E que o vento nem de leve sopre...

Assim brotam os versos...

Ao poeta que abusa da sorte...

E que em meu pulso o amor folie...

Do íntimo que ofega intenso e aflito...

Que seduz e compara...

(...) Quão afável é a escrita (...)

E que nada nessa vida...

Oferece-me tanto...

Quanto o canto amável...

Que dos seus olhos fluem...

Pois a verdade seja dita...

Meus versos são mudos...

E exalam fina música...

Quando a mim...

Você habita...

Patric San Krüger
Enviado por Patric San Krüger em 28/07/2015
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