In vino veritas!
Nesta noite fria de Julho,
Inverno neste hemisfério;
Estrelado céu noturno.
Nosso caso foi muito serio!
Deixou marcas subcutâneas
Se estou só é por opção
Vejo da Lua suas crateras
Corpo frio sem emoção
Outrora admirei o Luar
Sorria a Lua desde este céu
Com sua luz a me alumiar
Nuvens desnudavam o véu
Vou abrir um bom vinho
Servir em taça cristalina
Queria ser um adivinho
Saber que é de tua vida
Quem sabe, fruto da vinha,
Revela-me teus segredos
E porque já não és minha
Que eu admita, sem medo!
Faço um brinde ao amor
Elevo a taça cristalina
Digo com um ar superior:
Salute! In vino veritas!