Entregante.
Sob o vento da noite confidente,
Meu espírito dorme entregante,
No verso de minha página,
No calor da rosa ávida perfeita.
Ó céu, que de minha manhã se lavra,
Um dia, se torna minha ausência,
Enraizando-se por minhas veias.
Destraças, o penhor do momento.
Donde és o palco de ansiedades,
Aos poucos tocares de uma romã.
Vai-te, ó paz, que de mim Ladras.
Crias de minhas saudades avessas,
O fel, eclodido deste coração...
Cá, tenho meus desejos, de lhe amar.