Entregante.

Sob o vento da noite confidente,

Meu espírito dorme entregante,

No verso de minha página,

No calor da rosa ávida perfeita.

Ó céu, que de minha manhã se lavra,

Um dia, se torna minha ausência,

Enraizando-se por minhas veias.

Destraças, o penhor do momento.

Donde és o palco de ansiedades,

Aos poucos tocares de uma romã.

Vai-te, ó paz, que de mim Ladras.

Crias de minhas saudades avessas,

O fel, eclodido deste coração...

Cá, tenho meus desejos, de lhe amar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/07/2015
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