Cinzante.

O tinto que na sua noite perfuma,

Os abraços do teu beijo desnudo,

Rolantes de desejos permitidos.

O seu corpo, sobre o meu carente.

O mel que deixa teus lábios macios,

Gotejando delírios de prazeres,

Tocando nossas peles de insistências.

Onde adormeço como pétala.

Beija-me Mulher, pela soma rígida,

Pois minha boca, lhe espera, suplicante;

Entrelaçando-nos, como as estrelas.

No acolher da madrugada cinzante,

Aos nuances da vida prometida!

Cá, serei nos teus lábios, coadjuvante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/07/2015
Reeditado em 24/07/2015
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