Translúcido.
As vezes que toco o seu rosto,
Sinto o tempo na saudade nascer,
Colocando um ponto de interrogação,
Em quais mundos, viveremos a mais.
A sorte que o destino nos revela,
As vezes mágoa, ou nos tornam eternos,
E este espetáculo vivido,
Nos deixam com as almas intensas.
Nesta volta pelos mundos desconhecidos,
Nos revelam, há que alma tomamos.
E assim nos dizem as diferenças.
No algo do inerente de nós...
Conhecer nos privilegiam ascendentes,
Por mas que duvidem da existência;
Por mas que caminhem nas desigualdades,
Por mas que duvidem dos seus momentos.
Tudo me faz crer que é tão real,
A sombra na saudade do tempo,
A vida, translúcida ao céu enamorado.
O encontrar da Fé pelo Amor.
Isto me ensinou a amar-te,
Não, pelas aparências de um corpo,
Mas sim por sua alma descrista
E torna-me levar à pertencer-te,
Nas ascensões do tempo longínquo,
De esperança de um olhar sincero,
Sem Começo, Sem Meio, Sem Fim, dos Nadas.
Pois, tenho de escolha, no ser, Translúcido.