Translúcido.

As vezes que toco o seu rosto,

Sinto o tempo na saudade nascer,

Colocando um ponto de interrogação,

Em quais mundos, viveremos a mais.

A sorte que o destino nos revela,

As vezes mágoa, ou nos tornam eternos,

E este espetáculo vivido,

Nos deixam com as almas intensas.

Nesta volta pelos mundos desconhecidos,

Nos revelam, há que alma tomamos.

E assim nos dizem as diferenças.

No algo do inerente de nós...

Conhecer nos privilegiam ascendentes,

Por mas que duvidem da existência;

Por mas que caminhem nas desigualdades,

Por mas que duvidem dos seus momentos.

Tudo me faz crer que é tão real,

A sombra na saudade do tempo,

A vida, translúcida ao céu enamorado.

O encontrar da Fé pelo Amor.

Isto me ensinou a amar-te,

Não, pelas aparências de um corpo,

Mas sim por sua alma descrista

E torna-me levar à pertencer-te,

Nas ascensões do tempo longínquo,

De esperança de um olhar sincero,

Sem Começo, Sem Meio, Sem Fim, dos Nadas.

Pois, tenho de escolha, no ser, Translúcido.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/07/2015
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