UM AMOR DENTRO DO TEMPO...
Como és bela, e infinito o teu ser penetrante.
Passa-me somente tranquilidade; afasta-me as tristezas e solidão.
Como muda o meu envolvimento quando te vejo, mesmo sem poder
tocar-te a face nem sentir teu hálito ardente.
Teu sorriso me embevece igual um pássaro encantado,
num matinal fresco de brisa suave revolvendo teus cabelos negros.
Plantarei um jardim para ti em minha janela com desejo de
ver-te em uma flor, a cada dia a cada despertar.
Amo tuas mãos, teus trejeitos e toda a beleza que foi criada e soprada
pelos teus ombros em mantos de cabelos negros esvoaçantes.
Sonho contigo entrando no meu bar, e dizendo: serve uma SKOL para mim?
E como uma deusa toma-me todos os reconditos do meu pensar.
És em quem primeiro penso, o dia todo desde o acordar.
Vivo pensando em ti, solitário como um filho da ansia da vida que sou.
Olho o passado e relembro os dias que com mil cuidados
te tive em minhas mãos.
Olho estupefato e revejo o dia em que tu entrastes em meu coração.
Conservo ainda em mim a tua inocência pelos altares de ouro da juventude,
semeando carisma e ternura pelos ares.
E tua mochila da vida; de amor a transbordar.
Vejo-te pelos caminhos que passas; agora mulher!
E tenho esperança que um dia volverei minha face à tua procura
e se neste dia tu estiveres ao meu lado, te direi minha querida.
Hoje comecei a viver.
Hoje comecei a te amar.
Com o amor que sempre te amei, todos os dias da minha vida.
Salvador, inverno de 2015
Barret.