Não quero que isso tenha nome
Se o campo é vasto
e o que floresce tem cabimento
no vão esconderijo
do vento.
Se os teus beijos são doces,
invade em mim um sentimento
confesso que não tão puro
dá cócegas por dentro.
Se o teu olhar é sincero
e dele vem as maiores leituras de mim,
o que eu posso fazer para fugir
se a prisão está na liberdade de vê-lo aqui.
Venha como a luz que nasce atrás da colina,
simultânea é aquela voz que cala arrependida,
terrena é a espera que se faz molhada pela neblina,
querida é a minha imaginação quando te encontra sozinha.