Lembrais.
A sombra do teu beijo se abre,
Cá, estou em teus lábios acolhidos,
Suspirando o teu desejo necessário.
Sob minha voz, que cala-te a alma.
No caule da roseira afiada,
Meu sangue vê tuas veias abertas,
Aos dias, que compões a solidão,
Sou intervalo, do teu corpo respirado.
Invade-me teus sonhos a noite,
Nos traços, deste nosso íntimo,
Tendo meu ar, aos espelhos divididos.
Se lembrais de mim, perdoe-me,
Nestes meus abraços que ti acompanham,
Quando calas, minha alma apaixonada.