Revoadas
No voar de sonhos brandos
Rendo-me ao som da selva
Ouço o cair das folhas amarelas
Fazendo-me crer que é primavera
Ao som dos pássaros choro
nas revoadas me desespero
sei do tempo perdido e quase
nada desse amor espero
Sementes soltas em terra ácida
frutos que nunca nascerão
escondidos no fim das palavras
omissos dos meus olhos estão
Vento! leva minha dor ao pássaro
que um dia cantou em minha
janela, diga-lhe que nada restou
desde o dia que ele voou
Selva, aqueça meu corpo despido
a falta desse amor me consome
sustenta-me com sua seiva
desse amor pereço de fome.
No voar de sonhos brandos
Rendo-me ao som da selva
Ouço o cair das folhas amarelas
Fazendo-me crer que é primavera
Ao som dos pássaros choro
nas revoadas me desespero
sei do tempo perdido e quase
nada desse amor espero
Sementes soltas em terra ácida
frutos que nunca nascerão
escondidos no fim das palavras
omissos dos meus olhos estão
Vento! leva minha dor ao pássaro
que um dia cantou em minha
janela, diga-lhe que nada restou
desde o dia que ele voou
Selva, aqueça meu corpo despido
a falta desse amor me consome
sustenta-me com sua seiva
desse amor pereço de fome.