O DESERTO
O DESERTO
Minha vida era um deserto de areias grossas
Onde eu caminhava cansado
Pela solidão da areia.
Naquela solidão ia passo a passo
à procura de um oásis fértil
Para comer a tâmara adocicada.
Beber da água da vida
Quando já desfalecido estava
Abri as pálpebras dos olhos sem brilho
Vi teu sorriso bem alvo e meigo
Atirei-me em teus braços
Entre gemidos e abraços
Transformei a minha vida
Numa junção de corpos, minha querida.
ANTONIO Tavares de Lima.
18.07.2015
Dedicado à poetisa Rosimeire Borges Lima.
INTERAÇÕES
Da poetisa Regina Madeira (Obrigado)
Setenta mil e oito leituras
Permeadas de ternura
Com tantos versos por ler
Poesias com sangue e alma
Merecem todas as palmas
E pausas para reler.