De manhã

Abri a janela.

A brisa macia

mentolada

atirou-se sobre mim

abraçou-me, faceira!

Tudo cantava!

Ganhei um abraço

que lembrou outro abraço.

Tudo poderia

ser feito de abraços!

Com abraços!

Banidos então o medo,

a solidão, as quedas,

a exclusão, a saudade...

Abraços e abraços!

Diferentes. De todos jeitos.

Os melhores: de reencontro,

de mãe, de amigo querido,

de acolhimento e de amor!

E da janela, feliz,

vi o sol abraçando o dia,

meu olhos abraçaram

o que eu via

e se agigantaram,

elásticos, até você,

quem meu abraço mais queria!

Maisa Schmitz
Enviado por Maisa Schmitz em 16/07/2015
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